Pronome de tratamento - Port - Not - 2ºE-F (Alex)

O senhor

Carta a uma jovem que, estando em uma roda em que dava aos presentes o tratamento de você, se dirigiu ao autor chamando-o “o senhor”:
Senhora:
Aquele a quem chamastes senhor aqui está, de peito magoado e cara triste, para vos dizer que senhor ele não é, de nada, nem de ninguém.
Bem o sabeis, por certo, que a única nobreza do plebeu está em não querer esconder sua condição, e esta nobreza tenho eu. Assim, se entre tantos senhores ricos e nobres a quem chamáveis você escolhestes a mim para tratar de senhor, é bem de ver que só poderíeis ter encontrado essa senhoria nas rugas de minha testa e na prata de meus cabelos. Senhor de muitos anos, eis aí; o território onde eu mando é no país do tempo que foi. Essa palavra “senhor”, no meio de uma frase, ergueu entre nós um muro frio e triste.
Vi o muro e calei: não é de muito, eu juro, que me acontece essa tristeza; mas também não era a vez primeira.
  
BRAGA, R. A borboleta amarela. Rio de Janeiro: Record, 1991.

A escolha do tratamento que se queira atribuir a alguém geralmente considera as situações específicas de uso social. A violação desse princípio causou um mal-estar no autor da carta. O trecho que descreve essa violação é:

a) “Essa palavra, ‘senhor’, no meio de uma frase ergueu entre nós um muro frio e triste.”
b) “A única nobreza do plebeu está em não querer esconder a sua condição.”
c) “Só poderíeis ter encontrado essa senhoria nas rugas de minha testa.”
d) “O território onde eu mando é no país do tempo que foi.”
e) “Não é de muito, eu juro, que acontece essa tristeza; mas também não era a vez primeira.








Obs. Primeiramente marque a data do exercício acima no caderno e depois assinale a resposta correta para correção, quando as aulas retornarem. 

Comentários

  1. Tem que copiar o texto inteiro, ou só a questão e responder?

    ResponderExcluir

Postar um comentário